sábado, 4 de setembro de 2010

Resenha Crítica do programa "Pânico na TV"


O programa “Pânico na TV”, destinado ao público jovem e adulto, é exibido às sextas-feiras por volta das 22h (com reprise aos domingos) pela RedeTV!. O programa tenta fazer humor através de temas como: a valorização excessiva da beleza, contra a depreciação das pessoas que não se enquadram nesse padrão; a apresentação de cenas que envolvem humilhações constantes, inclusive dos próprios apresentadores, que, muitas vezes, são obrigados a passar por situações constrangedoras, como por exemplo: ter que comer olhos de animais, se submeter a levar lambidas de cachorro nos pés, montar em animais como avestruzes, etc.
Também há imitações de pessoas famosas e aí se encontra um dos quadros mais leves do programa. Fazem parte também deste grupo de atrações mais leves, as “traduções” de músicas em inglês, que nada têm a ver com a real tradução, e o quadro onde dois fantoches apresentam vídeos da internet, embora este último não seja, de fato, muito engraçado, nem interessante.
Há o quadro onde geralmente dois apresentadores entrevistam pessoas famosas nas entradas de eventos, sempre com um ar debochado e sarcástico. Por vezes, aparecem na tela “legendas” comparando os entrevistados com outras pessoas, personagens ou objetos. Esse quadro aparece mais de uma vez durante o programa, variando os “entrevistadores”. Algumas dessas pessoas se recusam a falar para o programa Pânico na TV, e, alguns casos, já foram, inclusive, motivo de processos judiciais, envolvendo as piadas de mal gosto feitas por esses humoristas. Uma variação desse quadro acontece em praias, onde sempre é extremamente valorizada a beleza e as pessoas que não se enquadram neste padrão são visivelmente discriminadas e alvos fáceis de piadas neste sentido. Os apresentadores são chatos, insistentes, fazem perguntas indiscretas e importunam as pessoas, embora muitas delas aceitem participar da “brincadeira”. Durante esse quadro, feito em praias, geralmente são mostradas mulheres fazendo topless.

Durante o programa, nos intervalos entre um quadro e outro, aparece no palco o apresentador Emílio Surita, que faz propagandas de camisetas com frases e o símbolo do programa e as “panicats”, mulheres vestindo pouca roupa, além da “mulher samambaia”, vestindo biquíni que imita a planta. Em todas essas cenas onde aparecem essas mulheres, o foco da câmera são as nádegas, numa clara apelação sexual. Também são comuns quadros em que as “panicats” aparecem nuas (não no palco), com a tarja preta cobrindo suas partes íntimas.

A questão sexual é altamente valorizada. Há muitas “brincadeiras” que demonstram isso: frases de duplo sentido, simulações de sexo, etc. Um dos apresentadores se diz gay e isso também se torna mais uma “atração”, da qual o programa se utiliza. A questão dos gays é retratada geralmente de maneira descontraída, sempre com piadas e frases de sentido duplo. Outro quadro que chama a atenção é o “Twiter da Vovó”, onde uma senhora responde a algumas perguntas, com vocabulário chulo.
Valores como honestidade, bondade, respeito e ética não aparecem. O programa investe num tipo de humor apelativo e pouco inteligente. Acredito que esse programa tenha impacto grandioso, especialmente, na mente dos jovens que o assistem, influenciando-os a valorizar de maneira excessiva a beleza (fazendo de tudo para alcançá-la), e, principalmente, a humilhar e depreciar as pessoas, fazer pouco caso delas, contribuindo para a formação de uma sociedade ainda mais individualista e insensível.


Imagens: Banco de Imagens Google:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&biw=1020&bih=583&q=P%C3%A2nico+na+TV&gbv=2&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=

Acesso em agosto de 2010.

FotoNovela! Parte 1




Parte 2


Final


Ficha Técnica


Memorial Descritivo da produção da FotoNovela

O trabalho com fotonovela se iniciou no pólo de EaD, no dia 28 de agosto, sábado. A tutora Gabriela orientou os alunos a respeito do trabalho e a divisão dos grupos aconteceu de maneira espontânea. Nosso grupo foi composto pelas alunas: Aline, Fabiana, Renata, Terezinha e Monique. A ideia central do enredo surgiu de conversa entre o grupo, onde, depois de algumas reflexões, decidimos que faríamos a fotonovela sobre nossa trajetória na UnB, de maneira resumida. Posteriormente, escolhemos o título: “O Caminho do Saber”, sugestão da colega Renata.
Nosso grupo já havia feito pesquisas na internet sobre fotonovelas e, de posse desse conhecimento, não foi difícil a montagem. Começamos procurando sempre ouvir as ideias e opiniões de todas as participantes do grupo. Houve grande interação, respeito e participação. Depois de feito o roteiro, partimos para as fotos, tiradas no pólo e algumas retiradas de arquivos de atividades realizadas durante o curso. Tiramos várias fotografias e depois selecionamos as que melhor se adequavam ao enredo da fotonovela.
Durante a semana houve comunicação entre as componentes do nosso grupo, através de e-mails, MSN e também marcamos um dia (2 de setembro, quinta-feira) para ir ao pólo e concluir o trabalho. Depois desse dia, algumas modificações ainda foram feitas. A cada modificação, o trabalho era enviado para todas por e-mail, para que todas vissem e dessem seu parecer. No sábado, dia 4 de setembro, foi escrito este memorial.