segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MEMORIAL DESCRITIVO: Projeto de Extensão Universitária - UnB - "TV vai à Rua"

O Projeto de Extensão “TV vai à Rua”, teve início no polo de Itapetininga a partir do momento em que nossa tutora presencial Gabriela Jancowski nos informou a respeito, semanas antes. Desde então, os alunos começaram a planejar como se daria tal evento, programado para o dia 2 de outubro de 2010. Foram muitas as idéias e muitos os contratempos também. A princípio, tínhamos a facilidade de realizar o evento no polo, contando com todo o equipamento necessário e com a disponibilidade dos rapazes que lá trabalham para nos ajudar. Porém nosso pólo fica situado num local afastado, de difícil acesso às pessoas que não possuem veículo próprio. Pensamos em realizar o evento em alguma praça movimentada da cidade, visando abranger como público os transeuntes; entretanto, tínhamos pouco tempo para conseguir o material e o aparato tecnológico que precisaríamos para realizar um evento fora do polo.
Por fim, sempre com ajuda, sugestões e orientações da tutora Gabriela, optamos por trabalhar no polo mesmo, já que não teríamos condições suficientes (principalmente pelo pouco tempo) para realizar um evento de qualidade fora dele. Sobre o problema da falta de público, nos organizamos de modo a divulgar o máximo possível (através de e-mails, cartazes, convites verbais, enfim, tanto quanto conseguíssemos). Também nos comprometemos a levar conosco, no dia, algumas pessoas, visto que a grande maioria dos alunos da nossa turma vai ao pólo de carro. Dessa forma, seria viável levar algumas pessoas conosco, já que talvez, se não fosse assim, tais pessoas não poderiam prestigiar a exposição, devido à localização do pólo. Também seriam convidada as pessoas que estivessem frequentando o pólo no dia do evento (alunos, visitantes, funcionários, etc.)
Depois de muito conversar, optamos por determinar quatro ambientes, que seriam: Arte Postal, exposição das fotonovelas, exibição das imagens televisivas modificadas pelos alunos, culminando na exibição das Vídeo Artes produzidas por nós. A partir daí fomos nos organizando e dividindo as tarefas por grupos. Cada grupo ficou responsável pela organização de sua parte, embora todas as decisões, de todos os grupos, tenham sido sempre tomadas em conjunto, de modo que decidimos expor as fotonovelas impressas, as imagens televisivas em monitores espalhados pelo chão, a Arte Postal na forma de uma oficina e as Vídeo Artes, projetadas em telão.
Eu fiquei na Oficina de Arte Postal, junto com as colegas: Renata, Sílvia, Jocelene, Ângela, Gabrielle, Nathália e Danielle. A tutora Gabriela pediu que fizéssemos um plano de aula e assim foi feito. Mostrei a ela no encontro seguinte e pedi que desse sua opinião; ela nos disse que o plano estava ótimo e sugeriu que, além do que estava descrito ali, acrescentássemos referências e expuséssemos fotos de artistas de, além das nossas produções de Arte Postal e das que recebemos, o que foi acrescentado no plano.
Então começamos a nos organizar no sentido de dividir as tarefas dentro do grupos. No caso da Oficina de Arte Postal, combinamos os materiais que cada uma de nós iríamos levar: cola, pinceis, papeis, tinta, lápis, giz de cera, envelopes, etc. A Gabrielle se dispôs a levar algumas caixas de correio, para compor o cenário. Eu me dispus a imprimir algumas fotos de caixas de correio, para compor os painéis onde ficariam expostos os nossos trabalhos e os trabalhos do artistas de Arte postal. A Jocelene ficou responsável por confeccionar um envelope gigante, também para o painel. E, dessa forma, cada uma ficou incumbida de algo.
Durante a semana nos comunicamos por e-mails, MSN e pelo fórum da disciplina. A tutora Elisandra sugeriu que cada grupo fizesse um texto explicativo sobre cada ambiente, para que os visitantes pudessem ler e se inteirar do que a exposição estava tratando. A colega Renata se prontificou a redigir esse texto e levá-lo impresso para ficar afixado num dos paineis. Algumas idéias de última hora ainda surgiram, como fazer um crachá para nos identificar. Lancei no fórum a idéia e a pus em prática.
Também participei inicialmente da montagem da exibição das imagens televisivas, selecionando as imagens, editando o que era necessário e passando para a Cristiane concluir esse trabalho, já que ficaria extremamente envolvida na Oficina de Arte Postal e não teria como cuidar de ambas as tarefas. A Cristiane se prontificou a “abraçar” e concluir o trabalho dessas exibições.
Durante as duas semanas que antecederam o evento, nos comunicamos frequentemente e, um dia antes da exposição, nosso grupo se reuniu no polo para organizar os paineis. Foram dispostos três paineis com diversas imagens referentes à Arte Postal.
Na manhã seguinte, dia dois de outubro de 2010, estava no pólo por volta das 9h da manhã, para organizar os últimos detalhes do evento que estava marcado para as 10h.
Foi uma manhã muito proveitosa e gratificante, mesmo com as falhas existentes, afinal, foi nosso primeiro evento desse porte e inúmeras coisas poderiam ter sido melhores, mas foi muito significativo e válido para experimentarmos a responsabilidade e as dificuldades de se organizar uma exposição. Houve extremo envolvimento de todos os alunos, porém gostaríamos que lá estivesse presente um número maior de visitantes. Entretanto, a exposição contou, sim com um significativo número de convidados que puderam conhecer um pouco dos trabalhos que realizamos no decorrer da disciplina. A Oficina de Arte Postal foi produtiva, além de podermos falar um pouco sobre essa manifestação aos visitantes.
O evento durou cerca de três horas. Ao final, organizamos o local e fizemos uma roda de discussão e avaliação do evento, com o parecer dos alunos e da tutora Gabriela. Foi uma experiência riquíssima que nos possibilitou ter uma noção do quanto um evento ao público requer organização, tempo, participação e disponibilidade dos envolvidos, desde o planejamento até a execução.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vídeo Arte!




Para a criação do vídeo, nosso grupo chegou à conclusão que seria interessante trabalhar com imagens e estampas de roupas, com o intuito de evidenciar as diversas sensações, através das diferentes cores. Queríamos mostrar as mudanças de humor, comportamento, opiniões, etc que permeiam a vida e a experiência humana.
Para embasar nosso trabalho utilizamo-nos também dos experimentos videográficos (assista-os clicando no item correspondente, na lateral direita da página) que conseguimos realizar, o que facilitou as possibilidades de utilização da mudança de ponto de vista, e edições de vídeos. Em especial o experimento de número 3 (filmando microuniversos) inspirou nosso trabalho.
Foram necessárias várias tentativas e orientações da tutora, até que pudéssemos chegar no trabalho final. Selecionamos as roupas que fariam parte da produção, espalhamos pelo chão de um modo que traduzisse nossas ideias. Logo, começamos a filmagem: primeiro bem próximo e lentamente, como se passeando a câmera sobre as peças, e depois mostramos dois pés caminhando sobre as roupas, demonstrando a relação entre as sensações e os caminhos da vida.
Nesta produção optamos por não inserir nenhum tipo de áudio, para que a produção não perdesse seu sentido e objetivo. Deixamos apenas o som capturado naturalmente durante as filmagens.
A atividade foi trabalhosa, exigiu bastante reflexão e dinamismo dos envolvidos, até que obtivéssemos um resultado satisfatório. (F. R. Torres)


Blogs das autoras:

• Renata: http://www.ilovetecnology.blogspot.com/
• Fabiana: http://ciberfabi.blogspot.com/
• Monique: http://moniqueartesvisuais.blogspot.com/

sábado, 18 de setembro de 2010

ARTE POSTAL - autoria: F. R. Torres



Memorial Descritivo da Atividade de ARTE POSTAL

(Imagens que recebi da tutora Elisandra)

Assim que recebi em minha casa a imagem de Arte Postal, da tutora Elisandra, fiquei surpresa, curiosa e animada, por dois motivos: primeiro porque há muito tempo não recebia correspondências, a não ser extratos e boletos bancários; e segundo porque eu sabia que se tratava do início de alguma atividade. Entretanto, guardei a imagem no envelope, dentro do meu fichário da faculdade. Dias depois enviei uma mensagem pela plataforma à tutora, contando que eu havia recebido sua postagem. A tutora Elisandra perguntou o que eu faria com o conteúdo recebido. Não pensei em nenhum momento em arte postal, mesmo porque nunca havia ouvido falar a respeito. Num primeiro momento pensei que éramos para fazer algo relacionado com o que a imagem mostrava (no caso da imagem que recebi: mão amassando o papel e depois jogando-o).

Entretanto, só depois, em semana posterior fui entender o real significado da imagem e seu contexto, que se refere à Arte Postal. Então, ciente do objetivo da Arte Postal e frente a atividade que se propunha, comecei a criar imagens e enviar a meus colegas, inclusive para as tutoras Elisandra (à distância) e Gabriela (presencial) e para duas colegas do Acre. Usei basicamente o programa GIMP, para criar as obras que enviaria, impressas, pelo correio. Também realizei interferências em fotografias.
Por último, ousei numa criação que propôs várias interferências aos colegas, e enviei primeiramente para a Renata. Também recebi pelo correio algumas correspondências contendo Arte Postal de meus colegas. Foi muito divertida e prazerosa toda a realização destas atividades, além de proporcionar o conhecimento a respeito do que seja a Arte Postal, e de quais as suas manifestações e representantes. A turma ArV9, inclusive, está pensando em realizar, como uma das atividades, uma oficina de Arte Postal no Projeto de Extensão “TV vai à rua”.
F. R. Torres

domingo, 5 de setembro de 2010

Resenha Crítica do filme: "O Show de Truman"




O filme “O Show de Truman”, 1998, dirigido por Peter Weir, narra a história de um homem cuja vida fez parte de um reality show, desde que nascera. Sem que ele soubesse, o produtor de TV acompanha, filma e transmite diariamente em sua emissora os detalhes da vida de Truman (interpretado por Jim Carrey) . Sendo assim, as situações por ele vividas não passam de ficção, truques e cenários; e as pessoas com as quais ele convive não passam de atores e atrizes. Ou seja, sua vida acontece como uma farsa, sem que ele próprio, o personagem principal, tome conhecimento ou desconfie de algo. Daí o nome “Show de Truman”, que é o nome do programa de reality show, que aparece no filme. Tudo é artificial na vida de Truman, inclusive os fenômenos naturais. Tudo é controlado e dirigido pelos produtores do programa, para que a “atração” seja sempre estimulante aos olhos do público. Um exemplo disso é quando, já no final do filme, Truman está no mar, em meio a uma tempestade e o diretor pede a seus assistentes que aumentem o vento e a chuva, para que o programa fique mais interessante, mostrando aí a recorrente manipulação da mídia em função de vários interesses, como maiores índices de audiência, por exemplo.
O filme também mostra cenas dos telespectadores, que ficam “vidrados” enquanto o programa é transmitido. As pessoas param para assistir a vida de Truman, uma vida comum, mas transformada em show pela mídia, fazendo com que o público se interesse cada vez mais em saber o que acontecerá na vida do personagem principal, a cada dia que o reality é transmitido.
Em determinado momento, Truman descobre a farsa de sua vida e passa a ter o direito de decidir se quer ou não continuar com toda aquela farsa. Nesse momento o produtor do programa utiliza-se da emoção para tentar convencer Truman (e também, nós, os telespectadores do filme) dizendo que ele deveria permanecer no mundo que fora criado só para ele, pois o mundo real teria também dificuldades, mas seriam muito maiores.
Pode-se fazer traçar uma relação entre a história contada neste filme e os reality shows transmitidos atualmente por emissoras de TV, onde a vida alheia, comum a qualquer pessoa, passa a ser alvo dos olhares, interesses, críticas, elogios e opiniões de milhares de telespectadores, com a diferença de que, na maioria desses realitys, os participantes sabem que estão sendo observados. Além disso, pode-se fazer uma reflexão sobre até que ponto o que acontece dentro desses programas é real ou manipulado para atrair a atenção do público, gerando audiência e, consequentemente, propagandas, consumo e lucro.


REFERÊNCIAS:
http://www.adorocinema.com/filmes/show-de-truman/ . Acesso em agosto de 2010.